Seis jovens peixes pirarucu foram resgatados e doados à Secretaria do Meio Ambiente em Borba.
Os peixes jovens foram doados à SEMTMA, a Secretaria do Meio Ambiente em Borba. Eles foram levados ao Lago Lira, na área de preservação do município. Os pirarucus foram resgatados da área da estrada Mapiá dentro do município de Borba, Amazonas. A Secretaria do Meio Ambiente irá rastrear os filhotes de cachorro, com acompanhamento semestral.
Espécies nativas da Bacia Amazônica
O pirarucu é também conhecido como Arapaima Gigas e é um dos maiores peixes de água doce do planeta. É uma espécie de arapaima nativa da Bacia Amazônica.
Ela promove benefícios para o ecossistema e as comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas: pirata, "peixe", e urucu, "vermelho", devido à cor de sua cauda.
O comprimento quando adulto geralmente varia de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos de respiração, as brânquias, para respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como um pulmão na respiração do ar.
Risco de Extinção
Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros têm estado sob pressão crescente. Isto tem um impacto sobre as populações das principais espécies comerciais, como o arapaima.
A espécie está em risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para substituir o número de arapaimas capturados. A exploração insustentável levou o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - a criar em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia. Isto proíbe a pesca em alguns meses do ano e estabelece tamanhos mínimos para a pesca e comercialização da espécie.
